segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Frase Contempôranea Sobre uma Crise

Frase criada em uma dessas minhas saídas com alguns dos meus melhores amigos em uma época brava de crise:

"A noite começou um pouco Dow Jones, lá pelas duas da manhã ficou Nasdaq, mas no final deu Circuit Breaker."

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Um dia diferente

Criado em 28/11/2002

O dia que começava não nos apontava com grandes expectativas. O céu estava fechado, o dia, que se encontrava chuvoso e abafado, nos despertava um sentimento de mal estar e ansiedade. O que poderíamos esperar de um dia assim? O normal seria chegarmos em casa, nos alimentarmos, sentarmos em uma poltrona bem ampla e começar a apertar aquele aparelhinho cheio de botões, conseqüência da vida moderna. Mas não somos normais (graças a Deus), sentíamos a necessidade de fazer algo que pudéssemos nos orgulhar, alguma coisa que pudéssemos contar aos nossos filhos, algo que, um dia, em uma conversa informal com os amigos, numa mesa de bar, pudéssemos dizer com a boca bem cheia: "Eu fiz parte disso, dei minha parcela" e pensando assim nos reunimos.

Entramos naquele carro sabendo qual era nosso destino mas não tendo a mínima idéia o que nos esperava, essa indefinição nos angustiava e sendo assim, discutíamos por qualquer coisa, acho que na esperança que um de nós se levantasse e dissesse o que estava sentindo. O começo da viagem não foi nada animador, chuva, pista molhada, movimento constante de carros, freadas,
pensei: "Será que tudo conspira contra?". Contudo, coincidência ou não, a chuva parou, as nuvens foram se dispersando, a claridade do sol começou novamente aparecer, cada um de nós sabia que aquilo não era normal mas não falamos nada, seguimos como se nada tivesse acontecido.

Finalmente chegamos ao nosso destino, a ansiedade era grande, sabíamos que encontraríamos enormes dificuldades mas também sabíamos que nesses momentos era que crescíamos. Caminhamos até o local, não caminhamos, marchamos, o que nos esperava era uma batalha, uma batalha que outros já tentaram e voltaram derrotados. Tínhamos a consciência que podíamos ajudar a vencer, mas do que isso, precisávamos vencer, mas apenas onze guerreiros tinham o poder de decidir. E que "guerreiros" foram eles, se atiravam sem medo ao embate, recuavam para trincheira buscando a defesa e novamente se atiravam para a luta, luta essa equilibrada, igual onde detalhes normalmente definem os vencedores. O tempo passava, angustia aumentava, tínhamos que vencer e a vitória não acontecia. Mas eis que surge um desses guerreiros, hábil e veloz, rasgando a área inimiga, lançando um míssil certeiro sobre o inimigo. Explosão.....de alegria, de emoção, de comoção, a partir daquele momento todo os nossos medos e angustias se dispersaram e uma onda de felicidade e alívio nos tomou conta. Tínhamos sido sim recompensados, aquela idéia de falarmos aos nossos filhos e amigos tinha se materializado, era tudo verdade. Quem esteve neste dia lá saberá o que estou falando e do turbilhão de sentimentos e emoções que passamos.

domingo, 12 de agosto de 2007

Mesas!!!!!

Não sei porque tenho essa mania, talvez até seja um capricho, mas adoro mesas...é, mesas!! Essas que temos em casa, na sala, com quatro ou seis cadeiras, de madeira, sabe? Tenho uma preferência particular por mesas redondas. Fico imaginando minha casa com muitas mesas, no quarto, na sala, na cozinha, algumas pequenas, outras maiores, quero mesas, muitas mesas. Fiquei pensando sobre o porque desse meu encantamento com as mesas e cheguei a conclusão que porque nelas as coisas acontecem, as pessoas se conhecem, conversam, se entendem. Os namorados discutem, trocam juras de amor, fazem amor, brigam e se reconciliam. Grande decisões são tomadas. Talvez as coisas mais importantes da humanidade tenham sido realizadas e definidas sob as mesas.

Ótimas lembranças da minha vida estão relacionadas com as mesas. Lembro dos almoços que faziamos na casa de minha vô, onde toda família ficava reunida em volta de uma mesa, jogando conversa fora, rindo e chorando, mas sobretudo, se olhando nos olhos, ouvindo o que cada um tinha para dizer. Foi uma mesa que permitiu isso, não tenho a menor dúvida. Lembro de discussões homéricas, regadas a muita cerveja, com meus amigos. Lembro de restaurantes maravilhosos que tive a oportunidade de conhecer, inclusive, a gastronomia é definida como os prazeres da mesa.

Se pararmos para pensar, passamos uma grande parte de nossa vida atrás de mesas. Nossa vida estudantil inteira se passa atrás de uma mesa. Todas as nossas refeições, ou pelo menos uma grande parte delas, são feitas sob as mesas. Trabalhamos durante 30 ou 35 anos atrás de mesas. Até quando saimos para nos divertir, as mesas estão sempre lá. Enfim, a mesa é onipresente em nossas vidas.

Seja como for, vou continuar alimentando essa minha mania por elas. Quem sabe um dia eu encontre uma outra pessoa que tenha essa mesma loucura e que possamos passar horas conversando e discutindo com a total discrição e irrestrita cumplicidade que só uma mesa pode oferecer.









sexta-feira, 20 de julho de 2007

Ultramen - Parte III

Até agora foi a quinta-feira mais cheia, a presença do Nei Lisboa talvez explique isso. Uma noite com menos frio também pode ter ajudado. O show também começou mais cedo do que das vezes anteriores, próximo das 23:00hs. Apropriando-me de uma letra da Ultramen, a verdade é uma só e não há como duvidar, as quintas-feiras do mês de julho são de diversão garantida no Ocidente. Gente bonita, boa música e ceva gelada (e cara também!!!) definem os ingredientes dessa festa.

Nessa quinta, os convidados eram de peso, o Jorjão literalmente. Figurinha já repetida das vezes anteriores e dele a missão de segurar os microfones. Com seu grave inconfundível, nosso Tim Maia pampeano é um show a parte, com suas tiradas e com seus comentários bem humorados. Além disso, ele parece ter introspectado definitivamente a alma do nosso saudoso Tim, até mesmo os comentários seguem um carioquês que lembram o maior cantor de soul music brasileiro. Depois subiu ao palco a Lika, ex Groove James agora em carreira solo, com seu vestido colorido e seu carisma inconfundíveis. Sua atuação serviria de cortina para a chegada do convidado mais ilustre da noite, o grande Nei Lisboa. Vestindo sua touquinha de lã, o renomado artista gaúcho abriu sua performance com a música Hein!?, regravada pela Groove James com uma nova "cara" (na minha opinião melhor que a original!!!). Também não posso deixar de mencionar o Nitro Di, talvez o nosso rapper de maior sucesso atualmente e dono do selo Adversus que tem como missão divulgar o rap e o hip-hop de boa qualidade produzido em solo gaúcho.

Bom, ainda temos a última quinta-feira desse mês que vai marcar a volta do Tonho Crocco em viajem saboreando o 28º Festival de Jazz de Montreal. Pra mim que sou fã incondicional da Ultramen será a noite mais esperada e com toda certeza a melhor. Mas isso é matéria para outra coluna. Até lá, vou ficar bem pianinho em casa ouvindo o Capa Preta e tomando meu mate!!!!




quarta-feira, 18 de julho de 2007

O Primeiro

Já faz algum tempo que tenho vontade de escrever, de dar vazão a pensamentos, de compartilhar idéias e saber opiniões de outras pessoas com relação a determinados assuntos. Pensei, pensei e, finalmente, resolvi criar meu espaço. Pensei que seria complicado, que teria que preencher muitos cadastros e formulários, mas percebi que nesse mundo fast-food as coisas são muito mais rápidas e simples que imaginamos. Em cinco minutos já tenho meu espaço e já estou postando (mais um termo novo!!) minha primeira coluna. Sinceramente, não tenho a intenção de me tornar uma celebridade, muito menos uma referência. Talvez ninguém irá ler o que estarei escrevendo aqui, mas mesmo assim, terei agora um lugar que poderei dizer o que penso e que muitas vezes servirá, de certa forma, como uma terapia.